quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

NA HORA DE MINHA MORTE

Num salto,
pulo o palco,
agradeço os aplausos,
mas ainda é cedo,
a história,
ainda não acabou,
guardem a festa,
para quando eu me for...
Na hora de minha morte,
quero muitos sorrisos,
e uma flor,
amarela,
da cor do sol,
sem dor e tão bela,
que nela caiba,
todo o amor que tive,
mais o que não tive,
o que dei,
e principalmente,
o que não dei,
com medo de amar...

Sem comentários:

Enviar um comentário